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Pentest em API: Checklist Completo

  • Foto do escritor: Douglas Leal
    Douglas Leal
  • 3 de mai.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 14 de mai.


Pentest em API: Checklist Completo para Garantir Segurança nas Integrações

As APIs estão no coração de sistemas modernos, conectando aplicativos, bancos de dados, serviços em nuvem e muito mais. Justamente por isso, elas se tornaram alvos preferidos de atacantes. Um Pentest em API é fundamental para identificar brechas que poderiam permitir o vazamento de dados, manipulação de operações ou controle indevido do sistema.


Neste post, você confere um checklist prático e técnico para garantir a segurança da sua API — seja REST, WebSocket, GraphQL ou SOAP — de ponta a ponta.



O que é um Pentest em API?


O Pentest em API (Application Programming Interface) é uma avaliação de segurança ofensiva focada em identificar vulnerabilidades nas interfaces de comunicação entre sistemas. Ele simula ataques reais, analisando desde endpoints expostos até permissões e lógica de negócio.


É essencial tanto para backends de aplicativos mobile, quanto para SaaS, integrações com terceiros, plataformas IoT e serviços bancários.



Checklist Completo: O que analisar em um Pentest de API?


✅ 1. Descoberta de Endpoints


  • Verifique todos os endpoints disponíveis (documentados ou não).

  • Cuidado com APIs Shadow: APIs não documentadas que continuam ativas.



✅ 2. Autenticação


  • A API exige autenticação? (Bearer Token, OAuth2, JWT etc.)

  • Tokens estão expostos nos headers ou URLs?

  • Os tokens expiram corretamente? Há rotação?

  • Teste falhas de autenticação: brute force, replay de token, tokens inválidos.



✅ 3. Autorização


  • Um usuário pode acessar recursos de outro?

  • Teste mudanças em IDs (IDOR - Insecure Direct Object Reference).

  • Valide se usuários com permissões diferentes recebem respostas diferentes.



✅ 4. Validação de Entrada


  • A API valida corretamente os dados recebidos?

  • Teste inputs maliciosos: SQL Injection, XSS, XXE, NoSQL Injection.

  • Use payloads com campos inesperados ou manipulados.



✅ 5. Rate Limiting e Proteção contra Abusos


  • Há controle contra força bruta?

  • Existe limitação de chamadas por IP, usuário ou token?

  • O rate limit pode ser burlado com múltiplos headers ou proxies?



✅ 6. Exposição de Dados Sensíveis


  • Os dados retornados são minimizados?

  • Campos como CPF, senhas, tokens ou dados bancários estão protegidos?

  • Verifique inclusive logs de erro, onde dados sensíveis podem aparecer.



✅ 7. Versionamento e Segurança por Versão


  • A API tem versionamento claro? (ex: /v1/, /v2/)

  • As versões antigas ainda estão ativas?

  • Teste o fallback para endpoints deprecated ou mal protegidos.



✅ 8. Comunicação Segura (HTTPS)


  • Todo o tráfego passa por HTTPS?

  • Teste se o HTTP está redirecionando corretamente ou se responde indevidamente.



✅ 9. Segurança em Headers e CORS


  • Analise a política de CORS: há permissividade excessiva?

  • Headers como Content-Security-Policy, X-Frame-Options, Strict-Transport-Security estão presentes?



✅ 10. Documentação e Swagger


  • A documentação está exposta publicamente?

  • Há dados reais nos exemplos de uso da API?

  • Teste se a documentação pode ser manipulada para fuzzing de rotas.



Boas práticas durante o Pentest


  • Testar como usuário autenticado e não autenticado

  • Reproduzir chamadas em diferentes contextos (mobile, web, scripts)

  • Documentar todas as respostas anômalas

  • Validar falhas lógicas, não apenas técnicas



Conclusão


Um Pentest em API é mais do que uma simples análise de endpoints: ele é uma auditoria completa da forma como seu sistema comunica, protege e expõe informações.


Com o checklist acima, sua equipe técnica pode estruturar um processo eficiente de segurança em APIs, evitando falhas críticas e se antecipando a ataques cada vez mais sofisticados.


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